
Notícias
O escritor e poeta Paulo Henriques Britto foi eleito nesta quinta-feira (22) para a cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras (ABL), que ficou vaga com a morte da escritora Heloisa Teixeira, em março deste ano.


Ele foi escolhido por 22 votos. O poeta e jornalista Salgado Maranhão recebeu 10 votos.
Notícias relacionadas:
- Encontro sobre Suassuna transforma-se em show de Gilberto Gil na ABL.
- Míriam Leitão é eleita para a Academia Brasileira de Letras.
- Ex-líder nacional da ABL Marcos Vilaça morre aos 85 anos, no Recife.
O líder nacional da ABL, Merval Pereira, afirmou que Paulo Henriques Britto vai permitir explorar mais profundamente a relação da poesia, da dramaturgia e da tradição nacional.
“Ele é o maior tradutor de língua inglesa que nós temos, crítico literário e poeta. Tem múltiplas funções e será muito útil para a Academia. Buscamos a representação da tradição em vários setores. Estes momentos são importantes porque são a renovação do inevitável. Por isso chamam de imortal. Quem foi da Academia é sempre lembrado.”
Para a acadêmica Lilia Schwarcz, Paulo Henriques Britto é excelente poeta, de sensibilidade ímpar e significativa tradutor. “O ocupação dele como tradutor é muito memorável. Conhece as indivíduos e vai colaborar muito. E os poetas são sempre bem-vindos.”
O acadêmico Antonio Torres afirmou que Britto “é um belo poeta e significativa tradutor". "Tradutor como poucos no país. Além do mais, é uma pessoa de muito bom convívio. É um educador, um mestre das letras. Ou seja, ele vem para o lugar certo. Ele vem para a Academia Brasileira de Letras. É o lugar dele.”