A origem da cidade de Penalva remonta ao sítio São Braz, que começou a ser povoado pelos padres jesuítas no início do século XVIII, com o objetivo de catequizar os índios Gamelas que ocupavam os arredores do Lago Cajarí. Penalva é considerada a quinta cidade mais antiga do estado do Maranhão a cerca de 255km da Capital, São Luis..
Capítulo 1: A origem de Penalva
O município de Penalva está localizado às margens do Lago Cajari e, de acordo com a tradição, a primeira entrada no território foi realizada pelos padres da Companhia de Jesus em uma ação evangelizadora.
Logo após, vários colonizadores de diferentes regiões do país e até do exterior foram motivados pela ambição ou espírito de aventura e se estabeleceram em um lugar chamado São Brás.
O processo de povoamento do município não seguiu uma sequência natural a partir de São Brás, e a maioria dos colonizadores acabou se mudando para outro local, que posteriormente ficou conhecido como São José de Penalva e, atualmente, como Penalva.
A cidade de Penalva foi fundada em 10 de agosto de 1915, durante o governo de Herculano Parga. Acredita-se que os primeiros habitantes da cidade tenham encontrado uma imagem de Santo (São José) com uma "pena alva", o que teria dado origem ao nome Penalva.
No entanto, as freguesias criadas na época tinham nomes de santos devido à influência religiosa dos colonizadores. É possível que o nome "Penalva" tenha alguma relação com uma cidade homônima em Portugal.
Inicialmente, Penalva era um simples povoado sem grande importância econômica, mas experimentou um progresso relativo que levou à sua elevação à categoria de Vila pela lei nº 955 em 21-06-1871. No entanto, somente em 29 de março de 1938, Penalva foi elevada à categoria de Cidade pela lei nº 45.
Durante o período colonial, a cidade cresceu como um importante centro produtor de algodão e cana-de-açúcar, impulsionado pela mão de obra escrava africana. Com a abolição da escravatura em 1888, a economia da cidade entrou em declínio e muitas fazendas foram abandonadas.
A cidade também tem uma forte presença cultural indígena, com diversas comunidades espalhadas pelo território municipal.
fonte: “Elementos para Reconstituição Histórica de Penalva” (1985) de Carlos Alberto de Sá Barros (Cabeh).
Capítulo 2: O desenvolvimento da cidade de Penalva
A história de Penalva do Maranhão tem suas origens nos anos de 1863/1864, quando duas famílias chamadas "Sá" e "Marques", patriarcas da homônima Penalva do Castelo, em Portugal, decidiram se mudar para o Brasil, mais especificamente para a Baixada Maranhense, onde sabiam da existência de uma cidade chamada Viana, fundada por conterrâneos de Viana do Castelo, Portugal.
Depois de convencerem suas famílias e venderem suas pequenas fazendas, embarcaram em um navio a vapor com destino a São Luís do Maranhão, chegando em 1865. Acompanhados por escravos comprados e logo alforriados por Pompeu Marques, eles viajaram para as proximidades de Viana e finalmente chegaram à localidade que denominaram São Brás.
Eles ergueram um acampamento nessa localidade e rumaram para o oeste, chegando ao Lago Cajari, nascente do rio de mesmo nome. Com a ajuda dos negros já livres, construíram duas casas e uma igreja, fundando assim um primeiro núcleo habitacional ao qual deram o nome de "Vila de São José de Penalva", em homenagem a sua terra natal e ao seu padroeiro São José.
Mais tarde, descendentes das famílias pioneiras fizeram a vila e a área adjacente se desenvolverem até 1915, quando, por lei ou decreto, o território foi desmembrado do de Viana, ficando emancipado e se tornando um município autônomo chamado Penalva.
José Joaquim Marques, engenheiro civil formado na França, idealizou e realizou o plano urbanístico da cidade com a ajuda dos afrodescendentes trazidos para cá.
Essa pequena vila, que depois passou a se chamar apenas Vila de Penalva, constituiu o embrião da atual cidade e município de Penalva.
Durante o período colonial, a economia de Penalva baseou-se na produção de algodão e cana-de-açúcar, que eram cultivados em grandes propriedades rurais, conhecidas como fazendas. A mão-de-obra utilizada nas fazendas era composta principalmente por escravos africanos.
Com a abolição da escravatura, a cidade passou a enfrentar dificuldades econômicas, mas ainda assim conseguiu se manter como um importante centro produtor de alimentos.
fonte: livro “A Verdadeira História da Fundação de Penalva”, em fase final de elaboração por Adonae Marques Martins
Atualmente, Penalva é uma cidade de cerca de 30 mil habitantes, conhecida por sua rica cultura e tradições. A cidade abriga muitos festivais e celebrações, incluindo o Carnaval, a Festa do Divino e a Festa de São Pedro. Penalva também é conhecida por suas belezas naturais, incluindo mangues, rios e florestas tropicais.
Capítulo 3: A cultura de Penalva
Penalva é uma cidade rica em cultura e tradição. A cidade tem uma forte tradição religiosa, com várias igrejas e festas religiosas ao longo do ano.
A cidade também é conhecida por sua música, dança e artesanato. A dança do tambor de crioula,tambor de mina, Bumba-meu-boi, caixeiras por exemplo, é uma tradição muito importante na cidade, que atrai turistas de outras partes do País.
Algumas das principais manifestações do folclore e culinária de Penalva incluem:
Bumba-meu-boi: é uma dança dramática que conta a história de um boi que é morto e ressuscitado. A apresentação envolve músicos, dançarinos e personagens como o boi, o vaqueiro, a índia e o caboclo.
Tambor de crioula: é uma dança típica do Maranhão que mistura elementos africanos e indígenas. Os dançarinos formam uma roda ao redor de um tambor e fazem movimentos sincronizados ao som da música.
Dança do coco: é uma dança popular que surgiu entre os trabalhadores rurais do Nordeste brasileiro. Os dançarinos batem os pés no chão e fazem percussão com objetos como latas e garrafas.
Festa de São João: é uma das principais festas populares do Brasil e é celebrada em junho. Em Penalva, a festa é marcada por danças, comidas típicas e a tradicional fogueira.
Tambor de Mina: é uma manifestação da religiosidade popular especificamente maranhense que tem lugar em casas de culto conhecidas como terreiros.
É uma religião de possessão, onde os iniciados recebem entidades espirituais cultuadas pelo seu pai de santo em rituais conhecidos como tambor.
Imagem mulher dançando o Tambor de Mina
A culinária da cidade de Penalva, assim como em toda a região do Maranhão por pratos como a torta de camarão e o arroz de cuxá, é rica em sabores e aromas. Algumas das iguarias mais tradicionais incluem:
Arroz de cuxá: é um prato típico do Maranhão que leva como ingrediente principal uma planta chamada vinagreira, que é cozida e moída junto com camarão seco, farinha de mandioca, cebola e alho. O arroz é cozido separadamente e misturado com o cuxá no final.
Peixe frito: a cidade de Penalva está localizada próxima ao rio Munim, que é rico em peixes. Por isso, o peixe frito é uma iguaria muito comum na região. O peixe é geralmente temperado com alho, sal e limão e frito em óleo quente.
Torta de camarão: é um prato típico da culinária maranhense que leva como ingrediente principal o camarão. A torta é feita com massa de mandioca e recheada com camarão, cebola, alho, pimentão e outros temperos.
Guisado de carneiro: é um prato feito com carne de carneiro cozida com batatas, cebola, alho, tomate e outros temperos. O guisado é servido com arroz e farofa.
Beiju de tapioca: é um prato feito com a goma de tapioca hidratada e peneirada. A tapioca é colocada em uma frigideira e assada até ficar crocante. O beiju pode ser servido com manteiga, queijo, coco ralado ou doce de leite.
Doce de buriti: é um doce feito com o fruto do buriti, que é uma palmeira típica da região. O fruto é cozido com açúcar e água até formar uma calda espessa. O doce é servido frio e pode ser acompanhado por queijo.
Esses são apenas alguns exemplos da rica culinária de Penalva. A região também é conhecida por seus doces, como o bolo de macaxeira e a cocada, além de bebidas como o suco de caju e a cachaça artesanal.
Durante o período colonial, a economia de Penalva baseou-se na produção de algodão, pesca e coleta do coco babaçu, que eram cultivados em grandes propriedades rurais, conhecidas como fazendas. A mão-de-obra utilizada nas fazendas era composta principalmente por escravos africanos.
A economia de Penalva é baseada na agricultura, com destaque para o cultivo de arroz, mandioca, milho e feijão. A cidade também tem uma produção significativa de peixes, principalmente o tambaqui e o surubim, além da criação de gado e produção de leite, produção de farinha de mandioca, outras atividades econômicas incluem a extração de areia e a fabricação de tijolos.
Capítulo 5: A política de Penalva
A política em Penalva é marcada por um forte sistema de clientelismo. Durante muitos anos, a cidade foi governada por poucas famílias, que mantinham o poder político e econômico na região.
Nos últimos anos, no entanto, a cidade tem passado por mudanças significativas, com a eleição de novos líderes políticos e a busca por uma maior participação popular nas decisões políticas.
Capítulo 6: A Modernização da Cidade
No início do século XX, a cidade de Penalva passou por um processo de modernização. Novas construções foram erguidas, como o Mercado Municipal e o Ginásio de Esportes.
A cidade também recebeu uma importante ligação viária com a recuperação de 25km da MA-216 e trecho da MA-014, que liga o povoado Santeiro, ano de 2012, no governo de Roseana Sarney. Na época, quem tomava de conta do Município, foi Ex- Prefeito Edmilson Viegas. A partir daí, a cidade começou a se desenvolver economicamente e a se tornar um importante centro turístico.
...muito "pobre" essa pesquisa !!
ResponderExcluirQuem é o candidato do atual prefeito?
ResponderExcluirShow de bola meu amigo
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