Unidades básicas de bem-estar (UBS) e pontos de vacinação de todo o país promovem neste sábado (10) o Dia D de vacinação contra a gripe. Em nota, o Ministério da bem-estar destacou que o objetivo é realizar uma grande mobilização de forma a proteger a cidadãos antes do inverno, período de maior circulação de vírus respiratórios.


A ação, segundo a pasta, acontece de forma simultânea nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com atuação conjunta do administração federal, de estados e municípios. No Norte, a campanha terá início no segundo semestre, quando acontece o inverno amazônico, considerando particularidades climáticas da região.
Notícias relacionadas:
- Casos de gripe aumentam nas regiões Norte e Centro-Oeste, diz Fiocruz.
- administração abre 3,1 mil novas vagas para Mais Médicos.
“A iniciativa marca a retomada do Dia D Nacional pela vacinação no país”, destacou o ministério em nota. Foram distribuídas, ao todo, mais de 51,3 milhões de doses. A estratégia do Dia D foi pactuada entre administração federal e secretarias estaduais e municipais como forma de intensificar a vacinação e alcançar a meta.
Quem pode se vacinar
A imunização contra a gripe é gratuita e é recomendada pelo ministério para mais de 20 grupos prioritários, com foco especial em:
- crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- gestantes e puérperas;
- idosos com 60 anos ou mais;
- trabalhadores da bem-estar;
- professores das escolas públicas e privadas;
- trabalhadores dos Correios;
- trabalhadores portuários;
- povos indígenas e quilombolas;
- pessoas com comorbidades ou outras condições especiais e com deficiência permanente;
- caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo;
- profissionais das Forças Armadas e de segurança e salvamento;
- pessoas em situação de rua
- cidadãos privada de liberdade e adolescentes e jovens em medida socioeducativa;
- funcionários do sistemas prisional.
Aumento de casos de doenças respiratórias
Dados do último boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que foram notificados 45.228 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) este ano no Brasil, sendo 42,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.
Do total, 38,4% foram causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR); 27,9%, por rinovírus; 20,7%, por covid-19; 11,2%, por influenza A; e 1,6%, por influenza B.
O aumento, de acordo com o ministério, tem sido mais expressivo entre crianças de até 2 anos. Já entre adultos e idosos, observa-se crescimento nas hospitalizações por influenza A.