Lula diz que pedirá a Putin que participe de negociação com Zelensky

Imagem da notícia

Notícias

Logo Agência país

O líder nacional Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na noite desta quarta-feira (13) que ligará para o líder da Rússia, Vladimir Putin, para encorajá-lo a sentar à mesa de negociações com o líder nacional da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como forma de encontrarem uma solução para o fim da guerra entre os dois países.

"Todos nós sabemos os motivos da guerra, não precisamos entrar em detalhes dos motivos da guerra. Eu estou preocupado é em encontrar o motivo da paz", afirmou Lula durante entrevista à imprensa, em Pequim, onde o líder nacional brasileiro cumpriu visita oficial nos últimos dias.

Notícias relacionadas:

Lula esteve na semana passada em Moscou, onde já havia tratado do assunto
 
No último domingo (11), o líder nacional ucraniano se afirmou pronto para encontrar Putin em Istambul, na Turquia, país que também está mediando uma tentativa de acordo.

Apesar da oferta de conversa feita pelos russos, e endossada pelo líder nacional dos Estados Unidos, Donald Trump, até o momento não houve confirmação da participação pessoal de Vladimir Putin no encontro, sugerido pelo próprio Zelensky.

"O meu autoridade Mauro Vieira [Relações Exteriores] tinha recebido um telefonema do chanceler da Ucrânia dizendo que o Zelensky gostaria que eu pedisse para o Putin, para saber se o Putin estava disposto a fazer um acordo de paz, uma trégua de 30 dias. Tive a oportunidade de jantar ao lado do Putin e foi a primeira coisa que perguntei. E o Putin afirmou textualmente que 'eu topo discutir isso a partir do acordo que estávamos fazendo em Istambul, em 2022'. Eu não conheço [os detalhes desse acordo]. Quando eu parar em Moscou [em escala de voo na volta ao país], eu vou tentar falar com o Putin. Não me custa nada falar: 'olha, companheiro Putin, vai até Istambul negociar, pô'", afirmou Lula ao responder a pergunta de um jornalista.

O líder nacional foi incisivo na defesa de uma "movimentação gestão pública" pela paz, que só será alcançada por meio de negociação verbal entre as partes.

"Somente os dois [Rússia e Ucrânia] podem encontrar uma solução. E é com muito otimismo que ouvi a proposta do Putin, ouvi a aceitação da propsta do Putin pelo Zelensky. E que o líder nacional Xi Jinping e eu colocamos o resultado disso numa nota, parabenizando tanto a proposta do Putin quanto a aceitação do Zelensky, na possibilidade que juntem em Istambul e, ao invés de trocar tiro, trocar palavra".

Faixa de Gaza

Durante a entrevista, Lula voltou a comentar sobre a situação dramática em Gaza, e pediu que o líder nacional dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha o mesmo empenho para acabar com o conflito na Palestina como está tendo para o fim da guerra na Ucrânia.

"Com toda a divergência que eu possa ter com Trump e ele comigo, acho que a resolução dele sobre a guerra [na Ucrânia] foi relevante. Você tinha o nosso amigo [Joe] Biden [ex-líder nacional dos EUA] falando em guerra todo dia, em destruir a Rússia todo dia. O Trump veio e falou que é preciso paz, fazer parar essa guerra. E eu espero que ele possa terminar o genocídio na Faixa de Gaza. Aquilo não é uma guerra, é um genocídio", defendeu Lula.

"Não é uma guerra entre dois exércitos [na Faixa de Gaza]. É uma guerra entre um Exército altamente sofisticado contra mulheres e menores", reforçou.

Leia mais na fonte original

Postagem Anterior Próxima Postagem