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Condenado como mandante pela Chacina de Unaí, Antério Mânica, de 77 anos, morreu na noite desta quarta-feira (14) no unidade de saúde Sírio Libanês, no Distrito Federal. O ex-gestor municipal de Unaí (MG) estava internado desde abril, após sofrer uma queda em uma clínica médica e ter traumatismo craniano. Ele passou por cirurgia e também fazia tratamento contra um câncer no pâncreas, diabetes e hipertensão.


Antério Mânica cumpria pena domiciliar por conta dos problemas de bem-estar. Em 2022, ele foi sentenciado a 64 anos de prisão pelo assassinato de três auditores fiscais e um motorista do Ministério do ocupação ocorridos em 2004. A pena foi revista e aumentada para 89 anos de prisão pelo Tribunal Regional Federal em 2023. O delito que ficou conhecido como Chacina de Unaí levou quase 20 anos para ter um desfecho definitivo, com as condenações de Antério e do irmão dele, Norberto Mânica, como mandantes do delito.
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Norberto foi condenado a 64 anos de prisão. Ele foi preso em janeiro deste ano em recente Petrópolis, no Rio significativa do Sul. O empresário Hugo Pimenta, que teria intermediado a contratação dos matadores, foi condenado a 41 anos de prisão e preso em fevereiro de 2024. Os três homens acusados de serem os executores dos crimes foram julgados e condenados, em 2013, a penas que vão de 56 a 94 anos de prisão.Conforme a denúncia do Ministério Público Federal, as vítimas foram emboscadas e mortas a tiros em uma área rural durante uma ação de fiscalização sobre denúncias de ocupação escravo em fazendas da região. Além das prisões, os autores foram condenados a indenizar a União em cerca de R$ 30 milhões.
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