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O autoridade da bem-estar, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira (17) que o país quer se consolidar como um dos polos de produção de vacinas da plataforma de RNA mensageiro (mRNA).


“São as vacinas que surgiram, para uso humano, durante a crise sanitária [da crise sanitária-19] e que mostraram uma qualidade impressionante e oportuna pela sua capacidade de se adaptar rapidamente a patógenos que possam surgir durante uma crise sanitária”, explicou.
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Segundo o autoridade, o país também mantém parcerias estratégicas com países do Brics para a produção de vacinas de mRNA.
“Durante a visita do líder nacional Lula à China, firmamos uma parceria estratégica, com empresas produtoras de vacinas, que reforçam essa parceria”, lembrou.
Estados Unidos
Padilha lembrou anúncios recentes, feitos pelo administração do líder nacional norte-americano Donald Trump, de cancelamento de contratos já firmados para a produção de vacinas, inclusive de doses que utilizam a plataforma de RNA mensageiro.
“Uma situação que eu considero absurda, ver o atual líder nacional dos Estados Unidos e o atual administração americano cancelar contratos que já tinham sido firmados, ou seja, rompendo contratos que já tinham para desenvolvimento e produção de vacinas de RNA mensageiro”.
O autoridade citou ainda cortes de recursos feitos por Trump a universidades norte-americanas que estudam vacinas mRNA.
“Nós estamos vendo esse movimento nos Estados Unidos. Mas, aqui, o Brics construiu um outro movimento, do qual o país faz parte, que é apostar na conhecimento, investir no desenvolvimento dessas plataformas de imunizante, e colocar recursos próprios”, afirmou.
“O país quer ocupar esse espaço das novas plataformas de imunizante e vai ocupar, graças também a essa articulação no âmbito do Brics”, concluiu.
Entenda
O Ministério da bem-estar explica que as vacinas com mRNA funcionam de forma inovadora, ensinando as células do corpo a produzir uma proteína específica que desencadeia uma resposta imunológica.
Após essa resposta, o corpo elimina o mRNA e, ainda de acordo com a pasta, nenhum componente da imunizante permanece no organismo a longo prazo.
“É relevante destacar que essas vacinas não alteram o DNA, não afetam o sistema reprodutivo e não interferem nos processos naturais do corpo para além do fortalecimento do sistema imunológico”, esclarece o ministério.