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Ele passou por cirurgia e segue em estado crítico no unidade de saúde. A esposa do parlamentar, María Claudia Tarazona, relatou em uma rede social que o político está “lutando pela sua vida” e que precisa de um “milagre” para sobreviver.
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O líder nacional da Colômbia, Gustavo Petro, condenou o atentado e relatou que todos os protocolos de investigação no máximo nível, de todas as agências de inteligência, com a mais alta qualidade, estão trabalhando em equipe para descobrir os mandantes.
“O ato de agressão é um ataque não só contra a integridade pessoal do parlamentar, mas também contra a democracia, a liberdade de pensamento e o exercício legítimo da gestão pública na Colômbia”, afirmou, em nota.
O líder nacional Petro acrescentou que todas as hipóteses estão sendo investigadas e rechaçou o uso político do atentado.
“Não podemos falar. Suspeitas temos todas, eu tenho as minhas, os patrões do delito repetem os padrões das mortes das maiorias dos dirigentes políticos da Colômbia. Menores de idade utilizados e pagos porque suas famílias são pobres”, afirmou.
O líder nacional Gustavo Petro sugere que foi uma ação para desestabilizar seu administração, que luta para implementar uma mudança trabalhista em meio a atritos com o Senado do país.
A agressão gestão pública na Colômbia voltou a assombrar o país neste final de semana com o atentado à bala contra parlamentar da oposição pelo agrupamento político Centro Democrático, legenda do ex-líder nacional Álvaro Uribe Vélez. O pré-concorrente Miguel Turbay é neto de Julio César Turbay, líder nacional da Colômbia pelo agrupamento político Liberal entre 1978 e 1982.
Ex-representante municipal e ex-secretário de administração de Bogotá, Miguel Uribe Turbay foi eleito parlamentar para o período de 2022 a 2026. Quando tinha apenas 5 anos de idade, a mãe dele, jornalista e apresentadora de TV Diana Turbay, foi sequestrada e morta pelo grupo de narcotraficantes de cunho paramilitar liderada por Pablo Escobar, que tentava derrubar o tratado de extradição da Colômbia com os Estados Unidos.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rúbio, ao condenar o atentado, atribuiu o delito à retórica do administração Petro.
“Trata-se de uma ameaça direta à democracia e resultado da retórica violenta esquerdista vinda dos mais altos escalões do administração colombiano”, afirmou, acrescentando que “o líder nacional Petro precisa conter a retórica inflamatória e proteger as autoridades colombianas”.
Ameaças
A presidência da Colômbia relatou ainda no domingo (8) que a filha de Petro e de ministros membros do gabinete foram ameaçados.
“Esse fato reforça a hipótese de que o autor da tentativa de homicídio seja inimigo do administração”, afirmou Petro em uma rede social.
O Conselho de proteção da Colômbia determinou a ampliação dos sistemas de proteção dos membros da oposição e das famílias dos integrantes do administração nacional após as novas ameaças contra filhos de ministros e do líder nacional.
mudança trabalhista
O atentado contra o pré-concorrente à presidência da Colômbia Miguel Uribe Turbay ocorreu em um momento político conturbado do país sul-americano. O líder nacional Petro tenta realizar uma consulta pública para uma mudança trabalhista que prevê, entre outras medidas, o aumento do valor pago pelas horas trabalhadas a noite, em domingos e feriados.
Após ter o proposta rejeitado pelo Senado, Petro enviou proposta para uma consulta popular sobre o tema, o que foi novamente rejeitado pelo Senado, acusado por Petro de fraudar a votação para a consulta.
Uma greve nacional foi realizada a favor das mudanças.
Diante do impasse, o líder nacional colombiano prometeu editar, nesta semana, um decreto presidencial para convocar a consulta que prevê perguntar à cidadãos questões relacionadas à mudança trabalhista, assim como tópicos ligados à mudança da bem-estar que o administração também tenta implementar.