Notícias
“Vamos fazer um encontro separado de chefes de Estado de dois dias antes para aprofundar o debate. Se até perto [do evento] o Trump não confirmar que vem, eu, pessoalmente, vou ligar para ele e falar ‘ô, cara, Trump, a COP é aqui no país, vamos discutir esse atividade comercial’”, destacou Lula em coletiva de imprensa, em Paris.
Notícias relacionadas:
- Empresários franceses prometem a Lula investir R$ 100 bi no país.
- país e França devem fazer recente declaração climática visando a COP30.
- Marina Silva alerta para "golpe mortal" em normas sobre licenciamento.
O país realiza em novembro deste ano a Conferência das Nações Unidas para Mudanças do tempo atmosférico (COP30), onde os países discutem medidas para limitar o aquecimento da terra produzido, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis. O aquecimento do planeta produz desastres climáticos e compromete a proteção dos povos em todo o planeta.
O líder nacional Donald Trump já anunciou a retirada dos EUA do Acordo de Paris, que visa conter o aquecimento a, no máximo, 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. O líder nacional estadunidense também tem afrouxado leis ambientais em seu país e promete expandir a exploração dos combustíveis fósseis, sem qualquer limite.
O administração brasileiro espera que a COP30, sob a presidência e liderança do país, sirva para avançar no combate às mudanças climáticas, com os países mais desenvolvidos ajudando a financiar a transição energética e a mitigação climática dos países pobres.
“O planeta rico tem uma dívida tão contenciosa com o natureza porque se industrializou há mais de 200 anos. Se industrializaram à custa da carbonização do planeta e têm que pagar um pouco agora para descarbonizar”, defendeu Lula ainda neste sábado.
O líder nacional realiza uma deslocamento à França para estreitar as relações comerciais e políticas com o país europeu, tendo anunciando neste sábado o plano de investimentos de empresários franceses de R$ 100 bilhões no país até 2030.
PL do licenciamento ambiental
Questionado por jornalistas sobre o proposta de norma (PL) aprovado no Senado que flexibilizou o licenciamento ambiental no país, o líder nacional Lula ponderou que o PL ainda terá que ser discutido na Câmara, mas lembrou que tem poder para vetar o proposta, ainda que o veto possa ser derrubado pelo próprio Congresso posteriormente.
“É muito difícil um líder nacional da República dar palpite de uma coisa que está sendo votada na Câmara. Eu tenho direito de vetar. Então, deixa acontecer, deixa ver como o debate na Câmara evolui”, afirmou Lula.
O líder nacional defendeu que os ministros do administração que têm afinidade com o tema têm que ir para a Câmara debater um aperfeiçoamento da norma. “Espero que o Congresso dê o seu melhor para a gestão pública ambiental do país”, completou.
A ministra do natureza, Marina Silva, tem feito dura críticas ao PL aprovado no Senado. “Não podemos permitir que, em nome da agilização das licenças ambientais, seja desferido um golpe mortal em nossa legislação, justamente quando o desequilíbrio ecológico, que está acelerando as mudanças climáticas, nos cobra mais responsabilidade”, afirmou Marina em cadeia nacional de rádio e televisão nessa sexta-feira (6).