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Estevam Hernandes, líder nacional da Marcha para Jesus, teve Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes ao seu lado desde o começo do evento, pela manhã, na região da Luz, centro de São Paulo.
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Os políticos desfilaram ao lado do líder religioso. Freitas colocou aos ombros uma bandeira de Israel, uma entre as diversas levadas pelos participantes.
A solidariedade aos judeus sionistas esteve presente em diversas falas durante o evento, principalmente das lideranças religiosas, que algumas vezes fizeram menções mais belicosas, usando termos como “benção para a triunfo” e “triunfo divina”. Ao mesmo período, houve cautela em relação a posicionamentos mais diretos sobre os povos islâmicos. Nos discursos mais importantes também não houve referência aos bombardeios e ações de assassinato de lideranças iranianas durante os confrontos entre os dois países.
Liderança da comunidade judaica brasileira, o empresário Claudio Lottemberg também participou da marcha, destacando a proximidade entre judeus e cristãos.
Segundo a organização do evento, 2 milhões de indivíduos, em mais de 20 mil caravanas, fizeram parte da caminhada até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, próxima ao Campo de Marte, na Zona Norte da cidade, e aos shows que começaram por volta das 12h e continuam até o começo da noite.
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Lula
O líder nacional Lula enviou uma carta para os participantes da marcha através do Advogado-Geral da União, Jorge Messias, que representou o líder nacional no evento. Na mensagem, Lula lembrou da sanção da norma que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus, em 2009, durante seu segundo administração.
“Como cristão, me emociono com a alegria que brota da fé do nosso povo. E como líder nacional da República, reafirmo, em cada gesto de administração, meu compromisso com a liberdade religiosa e com o respeito à diversidade de crenças, porque a pluralidade religiosa é uma das maiores riquezas da nossa democracia”, escreveu o líder nacional.
* Colaborou a repórter Flávia Albuquerque