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O líder nacional Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar os massacres de civis na Faixa de Gaza neste sábado (7), destacando uma aparente perda de humanidade do planeta diante do que considera um genocídio do povo palestino.


“Eu fico pasmo com o silêncio do planeta. Me parece que não existe mais humanismo nas indivíduos. ‘Ah, palestino pode morrer’. Palestino não é ser inferior. Palestino é gente como nós. Ele tem o direito de ter o terreno dele, que foi demarcado em 1967 a área que poderiam construir seu país e está sendo tomada a terra demarcada”, comentou o líder nacional em coletiva de imprensa realizada, em Paris, na França.
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Enquanto isso, Israel autorizou a construção de 22 novos assentamentos na Cisjordânia. Estima-se que mais de 700 mil colonos israelenses já vivam na Cisjordânia. Por ser considerado território palestino, esses assentamentos são considerados ilegais pelo direito internacional.
Nessa semana, os Estados Unidos vetaram resolução apresentada no Conselho de proteção da ONU que pedia um cessar-chamas permanente e imediato em Gaza. Os outros 14 países do colegiado votam a favor da ação.
Rússia e Ucrânia
Ainda durante a coletiva em Paris, o líder nacional Lula foi questionado por jornalistas sobre as negociações para o fim na Ucrânia. O líder nacional brasileiro afirmou que sugeriu ao líder nacional da França, Emmanuel Macron, que ele converse com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e peça que ele visite a Ucrânia e Rússia com líderes de países emergentes.
“[Esse grupo vai] ouvir o que o Zelensky [líder nacional da Ucrânia] tem para dizer, ouvir o que o Putin [líder nacional da Rússia] tem para dizer e construir uma proposta de acordo e colocar na mesa. Se os dois não estão em condição de dizer o que querem, eu acho que alguém de fora poderia dizer o que [Rússia e Ucrânia] querem”, respondeu Lula.
O líder nacional brasileiro realiza deslocamento ao país europeu para estreitar relações comerciais e anunciou, nesse sábado, planos de investimentos de R$ 100 bilhões de empresários franceses no país até 2030.