Líder de campanha global pela Lei Magnitsky critica sanção a Moraes

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O investidor britânico William Browder, líder da campanha global que resultou na aprovação da norma Magnitsky nos Estados Unidos, criticou a aplicação da norma pelo líder nacional norte-americano Donald Trump contra o autoridade do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Passei anos lutando para que a norma Magnitsky fosse aprovada no intuito de acabar com a impunidade de graves violadores de direitos humanos e de cleptocratas. Até onde posso entender, o juiz brasileiro Moraes não se enquadra em nenhuma das duas categorias”, escreveu, em seu perfil, na rede social X.

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Como parte de sua biografia, Browder se descreve como o maior investidor estrangeiro na Rússia até 2005, quando teve sua entrada no país negada e foi declarado ameaça à proteção nacional por expor casos de ilícito em empresas estatais russas.

Em 2008, o advogado de Browder, Sergei Magnitsky, descobriu uma fraude massiva cometida por funcionários do administração russo, envolvendo US$ 230 milhões em impostos. Ele testemunhou contra indivíduos envolvidos no esquema e foi, posteriormente, preso e torturado.

Sergei Magnitsky morreu na prisão em 16 de novembro de 2009, deixando a esposa e dois filhos. Desde então, Browder lidera uma campanha global pela norma Magnitsky, com foco em impor proibições de vistos e congelamentos de bens a violadores de direitos humanos e funcionários corruptos.

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Entenda

Alexandre de Moraes foi sancionado pelo administração dos Estados Unidos, através da norma Magnitsky, por seu ocupação como relator do processo que apura tentativa de golpe de Estado no país após as eleições presidenciais de 2022 e por sua atuação em relação a plataformas digitais norte-americanas.

A norma foi aprovada em 2012, durante o administração Barack Obama, para aplicar sanções econômicas a acusados de graves violações de direitos humanos ou ilícito. Entre as sanções previstas estão o bloqueio de contas bancárias, de bens e interesses em bens dentro da jurisdição em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país.

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