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Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, autoridade, transmitido pelo Canal Gov, da companhia país de Comunicação (EBC), França explicou que a ação seria uma forma mitigar os efeitos das tarifas de 50% sobre bens brasileiros anunciadas pelo líder nacional dos Estados Unidos, Donald Trump, e classificadas por ele como “boicote”.
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O autoridade afirmou que sugeriu ao vice-líder nacional, que lidera as negociações relacionadas ao tarifaço, que os pequenos empreendedores possam ser priorizados. “Minha sugestão ao vice-líder nacional [Geraldo] Alckmin e também ao líder nacional Lula é que, nesses casos, como os valores são pequenos perto do todo, perto de um avião ou de uma laranja, é que a gente possa subsidiar e colocar na rede pública, de merenda, de alimentação”, comparou.
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Segundo o autoridade, cerca de 20 mil pequenos empreendedores brasileiros atualmente exportam sua produção para os Estados Unidos – dos US$ 40 bilhões exportados todos os anos para o território norte-americano, eles representam 0,8%. “São pequenos produtores de alho, mel, peixes. Alguns, de frutas como açaí, por exemplo”, enumerou. “É um valor pequeno, que não é tão relevante pra você subsidiar. Pelo menos, tentar ajudar essas indivíduos primeiro. Um peixe, para você armazenar e congelar durante um bom período, custa mais caro que o valor do próprio peixe. Não compensa”, afirmou.
Na avaliação dele, o subsídio seria relevante até que fosse possível redirecionar a produção a outros mercados. “Depois, com o período, a gente vai se reencaixando em outros mercados e aí vamos tocar a nossa vida. Tem que estar preparado para tudo. Quando você trata com gente normal, vai tratar com medidas normais. Quando você trata com doidice... Como você vai tratar com um doido? Você tem que tentar amenizar, colocar algodão para que os cristais quebrem menos”, afirmou, em referência às dificuldades que o país tem encontrado para dialogar com o administração norte-americano e chegar a termos razoáveis de negociação, baseados em aspectos econômicos.