O presidente Lula viaja à China na próxima segunda-feira, depois de adiar a visita oficial por causa de uma pneumonia destaque de Brasília, após comemoração dos 100 dias de Governo.
Depois de alguns dias de espera chancelaria chinesa confirmou que, a recepção ao presidente Lula poderá ser feita na segunda semana deste mês de abril, tendo compromissos em Xangai e Pequim.
Durante o encontro Lula, terá uma pauta econômica clara, defender as relações já construídas com maior parceiro comercial do Brasil e eventualmente ampliar a Gama de produtos brasileiros para venda no gigante asiático.
Há também 20 acordos prontos para assinatura entre os dois países em áreas diversas como: saúde, agricultura, educação, financeiras, indústria Ciência e Tecnologia.
A previsão é de que a delegação seja menor do que o esperado originalmente, com menos de dez ministros, cerca de 20 parlamentares e uma equipe de apoio acompanhando Lula. Isso contrasta com a expectativa inicial de 200 participantes na viagem.
Depois de se reunir com Dilma, Lula começará sua agenda oficial em Xangai, onde fica a sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), liderado por Dilma Rousseff. O NBD é um banco dos Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Em seguida, no dia 14, Lula terá um encontro com o líder chinês Xi Jinping em Pequim. Nesse encontro, cerca de 20 acordos bilaterais serão assinados, incluindo um que permitirá transações bilaterais entre os dois países sem a necessidade de dólares. Também são esperados acordos nas áreas de comércio, investimentos, tecnologia espacial e turismo.
Embora a agenda empresarial tenha sido adiada devido à pneumonia de Lula, a ideia é retomar de onde parou. No entanto, agora a agenda ganha uma dimensão mais política, abrangendo assuntos bilaterais, como pandemia e mudanças climáticas, além da agenda global, que inclui a guerra na Ucrânia.
