Na noite de quarta-feira (13), explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, deixaram uma pessoa morta e levaram ao isolamento imediato da área pelas autoridades, mobilizando diversas equipes de segurança. O incidente gerou pânico entre as pessoas presentes no local.
Testemunhas relataram que, por volta das 19h30, um homem acionou um explosivo contra si mesmo nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). Relatos iniciais indicam que ele tentou lançar explosivos contra a estátua da Justiça, situada em frente ao prédio.
Simultaneamente, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi acionado para conter um incêndio no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Um veículo, carregado com fogos de artifício, explodiu, contribuindo para o clima de tensão.
O STF informou, por meio de nota, que dois estrondos foram ouvidos nas proximidades ao final da sessão desta quarta-feira. Por precaução, ministros, servidores e colaboradores foram retirados do edifício. "A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF nas investigações", declarou a assessoria do tribunal.
"Já sabemos que foi muito grave o que aconteceu. Já sabemos que o carro com os explosivos pertence a um candidato a vereador do PL de SC. Provavelmente a perícia vai confirmar que se trata da mesma pessoa que tentou entrar no STF depois morreu detonando explosivos na área externa no tribunal", avalia Pimenta.
"Sabemos que ele esteve na Câmara, ainda não sabemos (amanhã com certeza) que gabinetes visitou. Quando e como veio de SC? Sozinho? Acompanhado? Alguém pagou? Onde estava hospedado? Os explosivos foram adquiridos onde? Com quem falou no telefone hoje? Essas e outras respostas a PF vai com certeza rapidinho nos responder. Golpistas não passarão."
As áreas atingidas continuam isoladas enquanto a Polícia Federal e outras forças de segurança investigam detalhadamente o ocorrido para esclarecer as circunstâncias e possíveis motivações.
