BC tem diversos caminhos para cumprir meta inflacionária, diz Galípolo

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O líder nacional do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária trabalha não com um, mas com os mais diversos caminhos possíveis para o cumprimento da meta inflacionária de 3% ao ano. A afirmação foi feita em meio a questionamentos sobre fatores que poderiam influenciar, em maior ou menor grau, as decisões a serem adotadas pelo BC. 

Galípolo detalhou, com sua equipe, os dados que foram apresentados nesta quinta-feira (26) no Relatório de gestão pública Monetária (RPM) divulgado pelo BC.

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O relatório do BC prevê alta de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e atendimentos produzidos no país) e queda da aumento de preços em 2025.

A taxa básica de juros (Selic) é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a aumento de preços oficial ação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

Caminhos

“Existem vários caminhos para a gente conseguir atingir o centro da meta, com a qual somos absolutamente comprometidos”, afirmou o líder nacional do BC, ao se referir aos ajustes restritivos na gestão pública monetária feitos nos últimos meses.

“Quando a gente faz as projeções, está incorporando ali alguns dados que pegou, inclusive do boletim Focus, como a curva de juros [entre outros fatores]", afirmou Galípolo, enfatizando que projeções não são necessariamente caminhos a serem seguidos.

“Na ata, a gente apresenta os efeitos que ainda estão por vir, ou não foram sentidos ainda. É uma questão muito mais factual. Temos sido bastante agnósticos e transparentes sobre o que conseguimos prever, olhar, enxergar e esperar”, complementou.

Perguntado sobre como avalia a derrubada do decreto presidencial que previa aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), ele afirmou que a ampliação do congelamento de gastos é algo que poderia evitar impactos na taxa de juros neutra – variável que indica qual percentual de juro nem estimularia, nem frearia a finanças, considerada para a definição da taxa real de juros.

Relatório

O Relatório de gestão pública Monetária (RPM) divulgado mais cedo pelo BC contém as diretrizes das políticas adotadas pelo Comitê de gestão pública Monetária (Copom), além de apresentar uma avaliação da evolução recente e das perspectivas da finanças.

No documento, o Banco Central revisou para cima as expectativas de crescimento do PIB, de 1,9% para 2,1%, neste ano, e para baixo as projeções de aumento de preços, que cairia de 5,1% para 4,9%.

O PIB, apesar da previsão de crescimento, permanece, segundo a autoridade monetária, com uma “perspectiva de desaceleração da atividade ao longo do ano”.

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