Família de turista brasileira vê negligência em resgate na Indonésia

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A família da turista brasileira Juliana Marins, encontrada morta em uma cratera do Monte Rinjani, na Indonésia, acusou a equipe de resgate local de negligência. A mensagem foi publicada nesta quarta-feira (25) nas mídias sociais. Para os familiares, se a equipe tivesse chegado ao local da queda em até sete horas, Juliana ainda estaria viva.

A jovem fazia uma trilha na borda do vulcão quando caiu na cratera e deslizou por centenas de metros na manhã de sábado (21). Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), ela não foi resgatada a período por conta das condições meteorológicas, terreno complicado e problemas na logística das operações de resgate.

Região de Lombok, na Indonésia, onde fica o Monte Rijani
Região de Lombok, na Indonésia, onde fica o Monte Rijani - expressão

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Apenas na terça-feira (24), um socorrista conseguiu chegar até ela, mas a brasileira já havia morrido. O corpo dela foi resgatado na manhã desta quarta.

Veja a mensagem da família na íntegra:

“Juliana sofreu uma significativa negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de tribunal por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”

Equipe de resgate

A Basarnas publicou, também nas mídias sociais, imagens da operação de içamento do corpo de Juliana. Em meio aos vídeos, compartilhou mensagens de usuários locais que defendem o ocupação da equipe de resgate.

Mapa do Monte Rijani, em Lombok, na Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins foi encontrada morta
Mapa do Monte Rijani, em Lombok, na Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins foi encontrada morta - expressão/ EBC

Um deles diz: “O caso da alpinista brasileira Juliana Marins, que caiu no barranco do Monte Rinjani, virou fofoca global com uma narrativa enganosa, como se nossa Basarnas fosse incompetente. Muitos até dizem que Juliana foi abandonada por 72 horas sem qualquer ajuda... que diabos!”.

Outra mensagem compartilhada fala de desconhecimento sobre as dificuldades da região e defende os socorristas. “Neste terreno, enevoado e às vezes chuvoso, com barrancos, a mente e a força estão no máximo. Mais ainda há indivíduos que os criticam por ser lentos.”

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