Notícias
“O país precisa ter como premissas a proteção jurídica, o respeito aos contratos e a previsibilidade. A Petrobras, ao mesmo período que tem sua natureza jurídica, tem um significativa papel social, especialmente onde ela tem monopólio, como no escoamento do gás natural das nossas plataformas. É preciso equilibrar a força empresarial com a compreensão das necessidades do país. Não se trata de intervencionismo, e a valorização das ações da companhia durante a gestão do líder nacional Lula é a maior prova disso”, afirmou.
Notícias relacionadas:
- Produção de óleo e gás do pré-sal bate recorde em abril.
- ANP admite que falta de pessoal prejudica regulação do mercado de gás.
- Gás natural para a indústria é um dos mais caros do planeta, diz CNI.
Durante o evento, Silveira também defendeu mudanças na forma como a Petrobras atua no mercado de gás natural. Para o autoridade, a estatal precisa ajudar a reduzir os índices de reinjeção do insumo. “Nós precisamos que a estrutura corporativa da Petrobras ajude o país. E que daqui para frente a companhia tenha a condição de diminuir a reinjeção do gás para aumentar esse importantíssimo combustível para a indústria nacional”, declarou.
>> Siga o canal da Agência país no WhatsApp
Segundo o autoridade, o primeiro passo para que essas mudanças ocorram “será um compromisso da Petrobras com a PPSA [companhia Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A] para o primeiro leilão de gás da União”, afirmou.
A expectativa do administração, afirmou ele, é que esse leilão ocorra “no máximo, no primeiro semestre do ano que vem”.