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Ao comentar a guerra entre a Rússia e Ucrânia, o líder nacional francês Emmanuel Macron afirmou nesta quinta-feira (5) que o país desempenha papel relevante na resolução do conflito. “Há um agressor, a Rússia, e um agredido, a Ucrânia. Todos queremos a paz. Mas os dois não podem ser tratados em pé de igualdade”.


“A proposta dos Estados Unidos de cessar chamas foi aceita pelo líder nacional [ucraniano Volodymyr] Zelensky em março, mas continua a ser recusada pelo líder nacional [russo Vladimir] Putin. Ele iniciou a guerra e não quer um cessar-chamas”, completou Macron, durante entrevista de imprensa em Paris.
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“O país, desde o começo dessa guerra, se posicionou contra a ocupação territorial que a Rússia fez na Ucrânia. Ao mesmo período, o país se posicionou contra a guerra. O país, junto com a China, construiu um documento e uma proposta de 13 países emergentes para discutir entre um grupo de amigos e tentar encontrar uma solução.”
“Quando os dois quiserem negociar paz, estaremos dispostos a dar a nossa contribuição. Mas são os dois que tem que decidir. Lamentavelmente, a ONU está enfraquecida politicamente e tem pouco poder de dar opinião sobre a guerra. Não apenas essa, mas qualquer outra guerra que aconteça no planeta”, concluiu.
Lula está em visita de Estado à França. Ele e Macron deram declarações à imprensa após encontro bilateral.