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A defesa do ex-líder nacional Jair Bolsonaro pediu nesta terça-feira (12) autorização ao autoridade Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para realizar exames em um unidade de saúde particular de Brasília, onde cumpre prisão domiciliar.


Bolsonaro está proibido de sair de casa desde 4 de agosto, quando o próprio Moraes colocou o ex-líder nacional em regime domiciliar após ele ter descumprido medidas cautelares anteriores.
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Os procedimentos foram requeridos pelo médico do ex-líder nacional, para conduzir uma “reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários” após a adoção de recente medicação.
Desde que levou uma facada, em 2018, Bolsonaro tem recorrentes problemas de bem-estar. Em abril deste ano, ele realizou uma recente cirurgia após complicações decorrentes das lesões do ataque.
Na semana passada, Moraes autorizou que Bolsonaro recebesse a visita de médicos particulares, que estiveram com o ex-líder nacional no último sábado (8). Em outras decisões, ele também autorizou encontros com familiares e aliados políticos.
Na petição desta terça (12), a defesa de Bolsonaro solicitou ainda que ele seja autorizado a receber quatro aliados em casa. São eles: o parlamentar Rogério Marinho (PL-RN); o legislador Altineu Côrtes (PL-RJ); o vice-gestor municipal de São Paulo, Ricardo Augusto Mello de Araújo; e legislador estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP).
Bolsonaro teve a liberdade de ir e vir restringida devido às suspeitas de que atue para embaraçar o andamento da ação penal em que é réu no Supremo e na qual foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de liderar uma tentativa de golpe de Estado para se manter no poder após fracasso eleitoral.
A defesa do ex-líder nacional tem até esta quarta-feira (13) para apresentar alegações finais na ação penal sobre a trama golpista. Isso feito, restarão poucos passos para que o caso seja julgado pela Primeira Turma do Supremo, colegiado composto por cinco ministros - além do próprio Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.
Assim como os outros sete réus, Bolsonaro responde por cinco crimes: organização criminosa, tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Somadas, as penas podem superar os 30 anos de prisão.