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O cineasta Kleber Mendonça Filho, diretor do longa-metragem O Agente Secreto, comemorou a escolha do seu longa-metragem para ser o representante do país na disputa por estatuetas do Oscar 2026 – a 98ª edição da premiação, que ocorrerá em 15 de março do ano que vem.


O Oscar é considerado a premiação mais tradicional do tela grande nos Estados Unidos. O longa-metragem estreia nos cinemas brasileiros em 6 de novembro. O longa-metragem brasileiro foi indicado para a disputa de melhor longa-metragem internacional.
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A escolha de O Agente Secreto foi decidida pela Academia Brasileira de tela grande.
“Que honra o reconhecimento da Academia Brasileira de tela grande e a indicação para representar o país no Oscar. Estou orgulhosa do longa-metragem que fizemos e da nossa trajetória. Trabalharemos muito para levarmos O Agente Secreto o mais longe possível, representando a força do tela grande brasileiro e de Pernambuco no planeta”, afirmou a produtora do longa-metragem Emilie Lesclaux,
Ano fértil
O cineasta Walter Salles – que dirigiu Ainda Estou Aqui e venceu o Oscar deste ano com o longa-metragem – também celebrou a escolha.
“Em primeiro lugar, viva esse ano tão fértil da nossa cinematografia. Justamente neste ano, o tela grande brasileiro tem novamente a chance de ter várias indicações ao Oscar.”
Salles enfatizou a qualidade do longa-metragem, lembrando os prêmios conquistados em Cannes – melhor direção para Kleber Mendonça e melhor ator para Wagner Moura. Ele se afirmou impactado pela obra.
“O Agente Secreto é um significativa longa-metragem político sobre os anos 70, um thriller, um longa-metragem sobre a paternidade e a transmissão, sobre memória e resistência, e também uma carta de amor ao tela grande. Essas qualidades indicam que ele terá vida longa. Como bem afirmou a Nanda [Fernanda Torres], Kléber e Wagner estão em sua plenitude enquanto criadores. Fico muito feliz por eles e pelo tela grande brasileiro”, finalizou Salles.
Produções
Antes de O Agente Secreto, Kleber Mendonça dirigiu o documentário Retratos Fantasmas (2023); a ficção distópica Bacurau (2019), codirigido com Juliano Dornelles; Aquarius (2016), estrelado por Sônia Braga; O Som ao Redor (2012) e Crítico (2008).
A presença de Wagner Moura no longa-metragem reforça a carreira internacional do ator, iniciada no longa-metragem norte-americano Elysium (2013) e sempre lembrada pela participação na série da Netflix Narcos (2015–2016), na qual interpretou o traficante Pablo Escobar, o que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.
Em 2024, ele protagonizou o longa-metragem Guerra Civil (EUA, 2024).
“Estamos todos muito felizes e gratos com a resolução da Academia [Brasileira de tela grande]. Sobretudo considerando a extraordinária safra de filmes brasileiros que concorreram esse ano. Todos excelentes! Nós agora vamos trabalhar para honrar essa confiança fazendo o melhor que pudermos para representar bem nosso país, nosso tela grande, nossa tradição, planeta a fora”, declarou o ator nas mídias sociais.