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O dólar comercial encerrou esta terça-feira (13) vendido a R$ 5,609, com recuo de R$ 0,076 (-1,34%). A cotação caiu ao longo de toda a sessão, mas acelerou a queda ainda durante a manhã. Na mínima do dia, por volta das 16h, chegou a R$ 5,59.
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O euro comercial caiu R$ 0,031 (-0,49%) e fechou em R$ 6,27. A cotação está no menor nível desde 2 de abril, dia em que entraram em vigor as sobretaxas comerciais do administração de Donald Trump.
O mercado de ações também teve um dia de otimismo. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), fechou aos 138.963 pontos, com alta de 1,76%. Após dias de estabilidade, a bolsa brasileira reagiu impulsionada pela recuperação das commodities (bens primários com cotação internacional).
aumento de preços e juros
Tanto fatores internos como externos contribuíram para tranquilizar o mercado. A divulgação de que a aumento de preços ao consumidor nos Estados Unidos ficou abaixo do previsto em abril aumentou as chances de o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) cortar os juros básicos ainda no primeiro semestre, o que fez a moeda norte-americana cair em todo o planeta.
O acordo comercial entre Estados Unidos e China também continuou a repercutir entre os investidores. A perspectiva de reação da finanças chinesa fez os preços de commodities como petróleo e minério de ferro subirem nesta terça-feira, beneficiando exportadores de matérias-primas, como o país.
No mercado interno, o tom duro da ata da última reunião do Comitê de gestão pública Monetária (Copom) foi bem recebido pelos investidores financeiros.
No documento, o Banco Central relatou que deverá manter os juros elevados por longo período para segurar a aumento de preços. Taxas altas no país estimulam a entrada de capital financeiro no país, atraído pela alta diferença em relação às taxas de economias desenvolvidas.
* Com informações da agência Reuters