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A 4ª edição do MIMO Festival, em São Paulo, começou nesta sexta-feira (19), com programação gratuita e o propósito de democratizar o acesso à expressão e à tradição, ocupando lugares históricos da cidade. Até domingo (21), o público poderá participar de mais de 50 atrações, com artistas consagrados e novos talentos da melodia instrumental.

A programação conta com DJs sets e uma Mostra de tela grande exclusiva com filmes que narram a trajetória de nomes da melodia brasileira e suas produções.
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Idealizado por Lu Araújo, que também assina a direção artística, o MIMO São Paulo contará ainda com a participação de músicos internacionais de países como França, Portugal, Moçambique, Guiné-Bissau, Angola, Cuba, Espanha, EUA e Ilha da Reunião (território francês na costa da África). A presença se deve à parceria com Jazz in Marciac, um dos maiores festivais de jazz no planeta.
“O MIMO Festival tem a vocação de atrair grandes públicos e de ocupar os centros históricos das cidades com expressão produzida na atualidade. Em São Paulo, inserimo-nos no contexto de revitalização do centro histórico”, afirmou Lu Araújo.
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Ela ressalta que o conceito do evento sempre foi realizar um festival gratuito em cenários que contam as histórias da construção urbana e cultural das cidades.
Entre os destaques nacionais, o MIMO São Paulo recebe Edu Lobo, em concerto no tradição Artística. No Vale do Anhangabaú, palco principal do festival, Carlos Malta & Pife Muderno homenageia os 80 anos de Edu Lobo, e Ortinho, compositor, cantor e multi-instrumentista pernambucano terá, em seu show, a participação especial da cantora Maria Alcina.
Também no Vale do Anhangabaú, Lia de Itamaracá recebe no palco a cantora Karina Buhr. Ícone da melodia pernambucana, o Cordel do chamas Encantado retorna aos palcos após um hiato, com sua formação original.
Roberto Fonseca, multi-instrumentista, compositor e pianista de projeção internacional e ex-integrante do Buena Vista Social Club, apresenta no MIMO o espetáculo La Gran Diversión, que celebra os salões de baile de Havana dos anos 1950.
Referência internacional da melodia instrumental brasileira contemporânea, o Bixiga 70 reúne afrobeat, samba, funk, jazz e ritmos latino-americanos. Já a Academia da Berlinda, de Pernambuco, que mistura ritmos como carimbó, samba-rock e frevo, encerra a programação do palco principal no domingo.
A programação completa está disponível no site do festival.